quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ponte da Pedra

O Conjunto residencial da Ponte da Pedra, promovido pela NORBICETA - União de Cooperativas de Habitação, U.C.R.L., situada em Matosinhos, substitui uma zona industrial degradada, valorizando o local de implantação, na medida em que, para além da operação habitacional, se procedeu a uma acção de regeneração ambiental e urbana. Este Conjunto Residencial é constituído por uma primeira fase, a qual conta com 6 Blocos, os quais contemplam 150 habitações, um equipamento educativo e cultural a norte do novo arruamento e um equipamento desportivo a meio da área habitacional.
O Projecto teve como objectivo demonstrar a viabilidade da Habitação Sustentável do ponto de vista económico, ambiental, social e cultural, utilizando, para tal, construções cooperativas europeias. Durante o uso das habitações, serão desenvolvidas acções de monitorização a esses níveis com o propósito de demonstrar, com resultados concretos, a viabilidade, importância e vantagem da construção sustentável.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Casa Oásis

A Casa Oásis é uma habitação uni-familiar, para fins turísticos, localizada no concelho de Faro, no Algarve. No que diz respeito ao meio ambiente, esta insere-se numa paisagem tipicamente algarvia, com uma implantação no terreno em declive orientado a Sul. O declive permite que a casa se desenvolva em 2 níveis (ver Figura seguinte), com orientação solar favorável (predominância dos vãos envidraçados a Sul e fachada Norte quase sem vãos) e no piso inferior com a empena Norte totalmente enterrada. Existem entradas para a moradia em ambos os pisos.
No piso superior existem 3 divisões, um quarto/escritório, uma casa de banho e uma sala onde se situa a piscina interior. O piso inferior dispõe de 7 divisões, nomeadamente, duas casas de banho, uma cozinha, dois quartos, uma arrecadação (isolada do interior da habitação), e uma sala ampla que se desenvolve em dois níveis: o nível mais baixo é a sala propriamente dita e o nível mais elevado é uma espécie de sala de jantar multiusos.
Esta moradia foi nomeada para o Prémio DGE 2003 - Eficiência Energética em Edifícios para edifícios residenciais, o que evidencia o bom desempenho energético da mesma, apresentando também um conjunto de outras medidas.
Este projecto apostou na adopção de princípios bioclimáticos, com vista a garantir o conforto interior e a minimização dos consumos de energia. Por outro lado, a utilização de materiais locais, o reaproveitamento das águas, e a adopção de medidas com vista à integração local do edifício, contribuíram para o desempenho ambiental atingido e comprovado pelos prémios atribuídos.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Hotel Jardim Atlântico

O Hotel Jardim Atlântico localiza-se na encosta sudoeste da Ilha da Madeira, nos Prazeres, na Calheta e começou a ser construído em 1991 e finalizado em 1993. (…) a sua forma é irregular, com uma construção adaptada à topografia do terreno, de forma a aproveitar a brisa natural e refrescante que o Oceano Atlântico proporciona, dispondo, desde logo, uma importante vocação para a área ambiental.
(…)
Desde 1994 que, graças à perspectiva ambiental do seu promotor, (…), foi dado grande valor ao ambiente, o que se manifesta não só nas medidas ambientais (Energia, Resíduos, Água Potável e Efluentes, Qualidade do Ar Interior e Ambiente Sonoro, Impacte Paisagístico), como na Formação Ambiental presente em todos os funcionários e sempre que possível a pessoal subcontratado, com especial destaque para a sensibilização aos hóspedes. A adopção desta dinâmica ambiental de qualidade concretiza-se em termos económicos de forma muito favorável, sendo a sua taxa de ocupação superior a 73% em 2004 e de 83% em 2005; com estadias média superiores a 1 semana, sendo que uma parte muito significativa de hóspedes voltam frequentemente.
Actualmente, dispõe de mais de 24 prémios e 3 certificados ambientais, dos quais 8 Umweltchampion da World of TUI. Dispõe de certificações NP EN ISO14001 desde Julho de 2002, seguindo-se o ECOHOTEL em Maio de 2003 e o European Ecolabel (rótulo ecológico para alojamentos turísticos da UE), foi a primeira Unidade Hoteleira na Península Ibérica a receber o rótulo ecológico comunitário (em Novembro de 2004). O Hotel Jardim Atlântico foi convidado pelo Instituto do Ambiente de Portugal a participar num projecto de certificação EMAS, direccionado às pequenas e médias empresas, o qual se encontra na fase inicial.

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Torre Verde

A Torre Verde foi o primeiro edifício bioclimático de habitação, projectado pela Tirone Nunes,  para o Parque das Nações.
Com um conjunto de 41 apartamentos, distribuídos por 12 pisos, a Torre Verde representa, sem dúvida, um passo importante para a valorização do conceito de racionalização do consumo de energia em edifícios.
Em 1996, a Torre Verde obteve um subsídio comunitário no âmbito do Programa THERMIE 96, integrando assim o Projecto EXPO CITIES.
No ano seguinte, foi galardoada com o Prémio Melhor Empreendimento 1997 "Urbanismo e Ambiente", atribuído anualmente pela Revista "Imobiliária".
A Torre Verde encontra-se concluída e habitada com a respectiva licença de utilização emitida pela Câmara Municipal de Loures, no dia 14 de Março de 2000.
De Outubro de 2000 até Outubro de 2001, o edifício foi monitorizado na sua globalidade. Foram medidos os consumos de energia e de água de todos os apartamentos.
O conforto ambiental foi monitorizado em três apartamentos habitados. Os resultados desta monitorização poderão ser  visto no  aqui  na página da Internet  da  Tirone Nunes.
http://www.tironenunes.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=109&Itemid=78


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Energia: Portugal menos eficiente no consumo de electricidade, mas com mais renováveis em 2010

Portugal está menos eficiente no consumo de electricidade, que aumentou 3,3 por cento quando a economia terá crescido metade (1,5 por cento), mas atingiu um recorde nas energias renováveis em 2010, divulgou hoje a Quercus.


Portugal está menos eficiente no consumo de electricidade, que aumentou 3,3 por cento quando a economia terá crescido metade (1,5 por cento), mas atingiu um recorde nas energias renováveis em 2010, divulgou hoje a Quercus.
Segundo a associação ambientalista, no ano passado registou-se uma "forte quebra" nas emissões de gases com efeito de estufa, de cerca de quatro milhões de toneladas, o que significa "cerca de 6,5 por cento do valor base de 1990 para efeitos do cumprimento do protocolo de Quioto".
Um comunicado da Quercus transmite a análise dos dados de produção e consumo de electricidade em 2010 e conclui que "Portugal está mais renovável, mas menos eficiente".

http://aeiou.visao.pt/portugal-menos-eficiente-no-consumo-de-eletricidade-mas-com-mais-renovaveis-em-2010=f585439

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Noticia: "Dormir no jardim"

Um (pequeno) hotel sustentável instalou-se no Botânico em Coimbra. Para os que se preocupam com a sua pegada ecológica.
Não é um jardim qualquer. É o maior do País, com 13 hectares de terreno.
Situado em Coimbra desde 1772, iniciativa de Marquês de Pombal, o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC) é um ex-líbris da cidade dos estudantes por muitos e vários motivos.
(…)
O Tree Hotel criado pelo estúdio lisboeta Dass é um projeto experimental de arquitetura e design sustentável que questiona os processos de criação das cidades e da arquitetura e o crescimento brutal do número de habitantes nas metrópoles. Foi Nuno Janeiro, estudante finalista de arquitetura e um dos responsáveis pela promoção deste hotel de geometria irregular, que lançou o desafio ao Botânico. O local "reúne as condições perfeitas para a privacidade" dos hóspedes, diz. O hotel foi colocado no Bambuzal, ao lado de uma capela centenária.
A intenção da diretora do jardim é "promover a ideia de ecologia urbana. Do ponto de vista arquitetónico, o hotel apela à construção sustentável, em sintonia com o espaço envolvente". E quem não gostaria de ter um jardim só para si durante uma noite? Este pequeno hotel (com uma cama de casal e WC) não tem luz elétrica, mas está ligado à rede de água e esgotos. À noite, terá que acender as velas de um candelabro ou duas lanternas LED que se ligam à manivela. Outra das mais valias é a cobertura onde poderá contemplar a natureza. Tudo sem aumentar a sua pegada ecológica.
Se a aceitação do público for positiva, a diretora do Botânico admite que o Tree possa ficar ali por tempo indeterminado. No futuro, Helena Freitas gostaria ainda de abrir um restaurante de cozinha biológica neste enorme jardim onde reina a tranquilidade.



Fonte: Visão Verde | Referencia: http://aeiou.visao.pt/dormir-no-jardim=f573077